O mercado da fome beneficia países doadores

Luta contra a fome – uma bandeira que praticamente todos levantam. Mas há acusações de que muitos dos que dizem querer ajudar na verdade se beneficiam da miséria alheia.
O Haiti é o exemplo típico de uma política que traz lucro para os países desenvolvidos e prejudica os pequenos agricultores locais – justamente as vítimas da fome. Essa é a avaliação do diplomata Jean Feyder, de Luxemburgo, presidente da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad).
Em seu livro Mordshunger (em tradução livre "Fome voraz"), Feyder retrata o drama da ilha caribenha: até 30 anos atrás, os agricultores haitianos produziam arroz suficiente para a população do país. O Haiti foi então obrigado a reduzir suas taxas de importação de 50% para 3%. Alimentos subvencionados importados dos Estados Unidos arruinaram a agricultura local. Os produtores perderam seu meio de subsistência e cada vez mais pessoas começaram a passar fome.
No Haiti, o arroz está cada vez mais caro
Hoje, o Haiti importa dos Estados Unidos 80% do arroz que consome – e assim está à mercê dos caprichos dos mercados internacionais. Mesmo antes do terremoto que devastou o país em janeiro de 2010, o Haiti já era um dos países mais pobres do planeta. O ex-presidente norte-americano Bill Clinton, que fez forte pressão pela redução nas tarifas alfandegárias haitianas, arrependeu-se de sua política: "Talvez tenha sido bom para alguns dos meus fazendeiros em Arkansas, mas foi um erro".
O que aconteceu com o Haiti, diz Jean Feyder à Deutsche Welle, vale para muitos outros países. Também os membros da União Europeia (UE) lucraram com a exportação de grãos, carne de aves, leite em pó ou polpa de tomate a preços que arruinaram produtores rurais nos países em desenvolvimento.
Ajuda que beneficia os países doadores
Assim, o Haiti e outros países tornaram-se dependentes de ajuda humanitária. Só que essa ajuda não é dada sem interesses próprios. "A doação de alimentos não pode continuar servindo como meio de os países doadores se livrarem de seus excedentes agrícolas e explorarem novos mercados", critica Feyder.
Ajuda humanitária vinda dos Estados Unidos
O princípio de ajuda útil para o próprio doador fica evidente no programa Food for Peace, dos Estados Unidos. Como maior país doador, os EUA vinculam quase um terço de sua ajuda econômica ao fornecimento de bens e serviços. Assim, produtos agrários norte-americanos são transportados por longas distâncias sob a bandeira dos Estados Unidos.
Os países que recebem a ajuda precisam comprovar, reprova Feyder, "que podem se tornar mercados consumidores dos produtos agrários norte-americanos". Lá os alimentos são distribuídos ou vendidos para financiar mais ações humanitárias.
A venda e distribuição garantem lucros a terceiros. Os agricultores locais sofrem. Segundo um representante da organização humanitária Care, no Quênia, se está destruindo o que se quer construir. Onde se tentou desenvolver um meio de subsistência para os agricultores através do cultivo de óleo de girassol, foram despejadas no mercado toneladas de óleo de cozinha subvencionado por programas de ajuda humanitária.
A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) quer reformas. Mas as tentativas de acabar com a monetarização do fornecimento de alimentos fracassou no Congresso. Além de agricultores e empresas de transporte, também organizações de ajuda humanitária protestaram por não abrirem mão do financiamento de seus programas.
Enquanto o governo dos Estados Unidos lutava, em 2010 o Programa Mundial de Alimentação (WFP, do inglês) das Nações Unidas respondeu por "78% dos alimentos comprados em países em desenvolvimento".
Críticos dizem que ajuda humanitária agrava a dependência em muitos países africanos

Esforço decepcionante
Organizações humanitárias, países doadores e em desenvolvimento entraram em acordo sobre uma forma mais efetiva de ajuda ao desenvolvimento em 2005. Em uma conferência em Paris, decidiu-se que deveria haver melhor coordenação, alinhada com as necessidades dos beneficiários, e que os resultados precisariam ser avaliados.
A Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OCDE) fez um balanço das medidas em 2011. Das 13 metas acordadas, apenas uma foi alcançada. O resultado foi considerado "decepcionante" pela OCDE.
Desiludido, o economista queniano James Shikwati pede o fim da ajuda ao desenvolvimento. De acordo com suas convicções, essa ajuda serve principalmente aos interesses políticos dos doadores. Na África, quem mais se beneficia da ajuda humanitária são os governos corruptos. A dependência foi aprofundada.
A declaração do ministro alemão para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, Dirk Niebel, de que gostaria que fosse dado mais valor aos interesses da economia alemã foi considerada por Shikwati como "honesta". Em conversa com o "europeu", ele pediu a Niebel que "não prejudicasse os interesses econômicos da África através da ajuda humanitária", mas que se preocupasse em promover comércio justo.
Mulheres somális vendem bens de ajuda humanitária
Especialmente em regiões de conflito a ajuda humanitária cai em mãos erradas. De acordo com a agência de notícias Associated Press (AP), em agosto de 2011 foram roubados na Somália milhares de sacos de alimentos para as vítimas da catástrofe da fome. O WFP anunciou que o roubo está sendo investigado.
Residentes de um dos campos de refugiados contaram que, depois de terem sido fotografados com sacos de milho, os alimentos foram novamente tomados deles. Nos mercados da capital, Mogadíscio, eram vendidos sacos com alimentos com selos do WFP, da Usaid e do governo japonês.
Ajuda aos famintos pode prolongar guerras
Já em 2010, um relatório do Grupo de Monitoramento da ONU para a Somália concluiu que metade da ajuda alimentar do WFP era roubada por senhores da guerra, comerciantes corruptos ou funcionários corruptos do próprio WFP. A organização negou isso.
A jornalista e escritora holandesa Linda Polman (A Indústria da Caridade. Os bastidores das organizações de ajuda internacional) conhece o mau uso da ajuda humanitária. Durante a fome na Somália nos anos 1990, ela testemunhou como os senhores da guerra roubavam suprimentos dos famintos para comprar armas. A ajuda pode prolongar uma guerra, assegura Polman, pois, segundo ela, "na guerra, alimento é arma."
Capa do Livro de Linda Polmans
Em entrevista à Deutsche Welle, Polman alerta para que não se glorifique instituições de caridade. Segundo ela, existe uma "indústria da ajuda", de instituições de caridade concorrentes e que têm interesses comerciais. Mesmo que tenham boas intenções, diz Polman, as organizações humanitárias vivem da fome e da ajuda humanitária. Elas concorrem pelo dinheiro de doadores e cooperam muito pouco entre si. E os poderosos nos países beneficiários se utilizam disso.
Segundo estimativas das Nações Unidas, existem cerca de 37 mil organizações internacionais de ajuda humanitária em todo o mundo. Na conta não estão incluídas iniciativas privadas. Polman apela aos doadores que controlem melhor projetos e instituições.
Transparência contra a corrupção – Open Aid
Movimento Open Aid na Alemanha
Wolfgang Wodarg já foi membro da comissão de Cooperação e Desenvolvimento Econômico do parlamento alemão e visitou muitos projetos de ajuda internacional. Hoje, Wodarg trabalha na diretoria da organização Transparency International na Alemanha.
Em entrevista à Deutsche Welle, ele estimou que apenas 10% da ajuda internacional chegam às pessoas que realmente precisam dela. "Corrupção e conflito de interesses são parte integrante da cooperação para o desenvolvimento", reclama Wodarg. E a única forma de combater esse mal é aumentar a transparência.
Para isso foi criado o movimento Open Aid: doadores e instituições de caridade devem publicar em uma plataforma comum tudo o que recebem em forma de financiamento. Os beneficiários devem ser incluídos. O objetivo é criar um sistema que permita que qualquer pessoa na internet possa ter acesso a todas as organizações, projetos e resultados da ajuda internacional. E assim se pode ver, também, quem de fato se beneficiou.
Autora: Andrea Grunau (ff)
Revisão: Roselaine Wandscheer

Comentários

Josiane de Souza Silva disse…
O mercado da fome beneficia países doadores
O país Haiti é um dos exemplos típicos que traz lucro para os países desenvolvidos e prejudica poucos agricultores. Até 30 anos atrás, os agricultores haitianos produziam arroz o suficiente para a população do país. Hoje o Haiti importa para os Estados Unidos 80% do arroz que consome, mesmo antes do terremoto que devastou o país em janeiro de 2010, o ex-presidente norte-americano Bill Clinton, “talvez, tenha sido bom para alguns dos meus fazendeiros em Arkansas, mas foi um erro”.
O princípio de ajuda útil para o próprio doador evidente no programa Food for Peace, Estados Unidos, os países que recebem ajuda precisam comprovar o reprova feyder tomar mercados consumidores dos produtos agrários norte-americanos. Os agricultores locais sofrem da organização humanitária que foi desenvolvida em um meio de subsistência para os agricultores através do cultivo de óleo, girassol, e assim foram distribuídos nos mercados, as toneladas de óleo de cozinha enquanto o governo dos Estados Unidos lutava em 2010, o programa mundial de alimentação.
A organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento fez um balanço das medidas em 2011, o economista queniano James Shikwati.
Uma jornalista e escritora holandesa Linda Polmam, durante a fome na Somália nos anos de 1990, testemunhou como os senhores da guerra roubavam alimentos para alimentar as suas famílias. Primeiro carregamento aéreo da ONU deve pousar em Mogadíscio, milícia que controla o sul do país para que alimentos cheguem aos famintos.
Bruno Alexandre n*08 2*E Noturno E.E Teotonio Vilela disse…
A LUTA CONTRA A FOME, BENEFICIO QUE CAUSA DEPENDENCIA
Mundialmente apoiada mais a maioria não desconfia de que a algo muito alem por detrás disso, muitos do que dizem querer ajudar mas na realidade só querem se beneficiar.
Na maioria dos países desenvolvidos, o principal meio de ter aliados e fazer com que o pais possa progredir, é combatendo um dos maiores problemas vivenciados pela população pobre, a fome.
Mas essas pessoas que colaboram na realidade apenas querem se beneficiar com essa “ajuda”, e assim prejudicando a população e os pequenos agricultores locais.
O Haiti é um dos países mais pobres do planeta, e depois do terremoto que devastou o que tinha, acabou sendo considerado em estado critico, e com isso foram forcados a comprar alimentos de fora e assim, essas empresas que exportavam o alimento ganhavam uma boa porcentagem em cima do valor. O Haiti foi então obrigado a reduzir suas taxas de importação de 50% para 3%. Alimentos subvencionados importados dos Estados Unidos arruinaram a agricultura local. Os produtores perderam seu meio de subsistência e cada vez mais pessoas começaram a passar fome.
O princípio de ajuda útil para o próprio doador fica evidente no programa Food for Peace, dos Estados Unidos. Como maior país doador, os EUA vinculam quase um terço de sua ajuda econômica ao fornecimento de bens e serviços. Assim, produtos agrários norte-americanos são transportados por longas distâncias sob a bandeira dos Estados Unidos.
Wolfgang Wodarg, ex-membro da comissão de Cooperação e Desenvolvimento Econômico do parlamento alemão e visitou muitos projetos de ajuda internacional.
E afirmou que de toda a ajuda recebida internacionalmente, apenas 10% chegam às pessoas que realmente necessitam a maioria e desviado para corrupção, desvios, manufaturas e política.
Eduardo Kelwin Pereira Dos Passos disse…
Hoje em dia a muitos países que precisam de ajuda a sua população, pois passam fome diariamente sem condição de se alimentarem.
Existem varias organizações que buscam ajudar esses países mais pobres. Mais muitas delas buscam beneficiar seus países. Com as ajudas humanitárias países desenvolvidos são beneficiados.
Ao invés de investirem nos produtores de seu país, estão importando de outros países mais desenvolvidos o que não os beneficia.
Se houvesse o investimento em seus produtores ajudaria no crescimento do país.
Ha maioria das ajudas humanitárias caem em mãos erradas, governos corruptos, senhores da guerra , entre outros. Quem realmente precisa da ajuda dificilmente consegue.
Se houvesse fiscalizações com grande constância nas entregas dos produtos, seria mais difícil as corrupções ocorrerem.
Se os grandes países deixassem de pensar em se beneficiar nas ajudas humanitárias, tudo isso ajudaria bem mais os países mais pobres, pois seria uma ajuda pensando em quem realmente necessita e não esta só fazendo isso por boniteza.
Unknown disse…
A fome é a escassez de alimentos que, em geral, afeta milhares de pessoa ao redor um território Pobreza Distribuição ineficiente dos alimentos; alguns anos atrás d 40% a 50% vivia em extrema podreza no mundo todo
Haiti importa dos Estados Unidos
Comida  o Haiti e um dos países mais pobres do planeta "indústria da ajuda", as instituição caridade" nem sempre ajuda elas sempre tem algum interesses comercial
A fome mata mesmo que indiretamente e as crianças são sempre as maiores vítimas.Anualmente, mais de 8 milhões de crianças morrem no mundo e mais da metade destes óbitos está relacionada à desnutricao Geralmente não é a fome, sozinha, que leva à morte alguns fatores como carência de nutrientes enfraquece o corpo das crianças, deixando-as nao imuneis a uma série de doenças como diarréia e Outas
a ajuda humanitária cai em mãos erradas porque eles pegam o que tinham que dar pros pobres...e entregam bem pouco para o pais ou quase nada

Juliana dos santos n°19
Serie 2°F

Unknown disse…
Aluna: Waldinéia M. Nº38 2°ano E Noturno


Pode-se afirmar que,na luta contra a fome existem diferentes lados que se tornam visíveis aos “olhos” da sociedade,um lado que de maneira alguma se importa com a questão,um que ajuda sem esperar nada em troca,e o outro lado que mesmo sabendo a situação deplorável que se encontram pessoas em diversos países,ainda assim aproveitam para obter algum tipo de lucro.
Um exemplo de país com a menor renda per-capita é o Haiti,e o número de pessoas passando fome aumenta cada dia mais.
O país tornou-se dependente de ajudas humanitárias,o que causou divergências constantes,o que seria “ajuda” acabou tornando-se “concorrência”,pelo fato de alimentos que vinham de doações do EUA serem distribuídos ou até mesmo vendidos para gerar mais ações como esta.,garantindo lucro a terceiros,ou seja,a “solução” acabou virando “problema”. O povo ainda vive em situação de pobreza extrema de comida, de bens materiais e, principalmente de educação.
Num cenário desses, não é difícil imaginar quando virão as próximas revoltas populares.
Há meio século o Haiti recebe ajuda alimentar, e só dos Estados Unidos chegaram mais de 1,5 milhão de toneladas de alimentos nas duas últimas décadas. Porém, agências internacionais acabam de lançar um alerta: cerca de dois terços dos haitianos, quase sete milhões de pessoas, passam fome. E aproximadamente 1,5 milhão – o dobro do ano passado – enfrentam “severa” ou “aguda” insegurança alimentar. O setor agrícola haitiano está paralisado há tempos, ignorado por sucessivos governos e doadores internacionais. Outros problemas, como o inadequado sistema de posse de terras, o desmatamento, a degradação ambiental e a falta de sementes, fertilizantes e estradas, têm sua parte no colapso da produção agrícola. Mas o setor também tem que lidar com a inundação de produtos importados, mais baratos porque muitas vezes são subsidiados, especialmente o arroz norte-americano. As pessoas deixaram a terra por falta de apoio técnico e porque seus cultivos não podem competir com os alimentos mais baratos que chegam do exterior.
Um dos motivos desse problema continuar,é o grande interesse do meio político (doadores corruptos),e também aqueles que apenas querem aparecer na mídia.
De fato não existe uma solução para esse problema,mas ao transparecer as ações humanitárias,é possível obter um controle,para evitar desvios e esclarecer quem de fato foi beneficiado. A verdade é que a miséria não acaba porque dá lucro, principalmente em paises como Haiti que tem governos corruptos.
Anônimo disse…
Ester Correia Angelino N°11 2f
o mercado da fome
Como podemos lidar com a corrupção que há por detrás da miséria dos outros. Se realmente uma das instituição fosse usar para luta contra a miséria seria bom.Mas não é bem assim que acontece eles fazem da fome como um comercio para beneficia seu país com a desgraça dos outros.
Assim como os EUA que espota alimento por taxas altíssima que faz do alimento um comercio , e é vendido ,como por exemplo no Haiti muito desses alimento são vendido e não doados ,só faz que aja mais fome no país e o EUA aproveita para se enriquecer com isso aumenta é importado 80% de arroz e outros alimento como o pais esta passando por dificuldades financeira faz com que essa taxa de minuir pois o país não tem dinheiro para comercializar alimentos.
Para que um país ganhe alimento tem que comprovar absoluta miséria mesmo assim , ainda não consegue pois instituição que arrecada dinheiro mas não se pois é desviado não acaba se achegando ao destino que devia ser enviado , o que mas sofre não são os países desenvolvidos faz um abi surdo com a exportação e acaba lucrando. A miséria não acontece dês de hoje é de tempos que isso acontece e não se resolve nada e nem chaga a lugar algum só contribui para isso piorar .A sociedade deveria pensar mais nisso e abrir seus olhos fazer augo para que aja mudança nos que ocorre miséria nos países.
Em feliz mente muito desses alimento são contribuídos para guerras em trocas de alimentos por armas ,falam que isso não é verdade mas em feliz mante isso acontece em alguns país ,como neguem com segure lutar contra isso a miséria só aumenta e piora pois mutas crianças morrem de fome e desnutrida a mortalidade é maior com a miséria.
Anônimo disse…
Célia Pereira Gonçales 2ºf Teotonio
Seria muito bom se tivéssemos a certeza que o que fazemos para ajudar fosse realmente destinado para proposito correto mas, infelizmente moramos em um mundo cuja a unica importância que temos se da pelo o que temos.
Quando somos certos demais, sempre tem alguém para poder de alguma forma tirar proveito em cima de pessoas boas.Até quando achamos que estamos fazendo o bem para alguém, que seria impossível não ter compaixão pela situação do próximo, sempre de alguma forma pessoas ruins arrumam um jeito de tirar proveito da situação alheia.
Hoje em dia você acha que esta fazendo algo para poder ajudar os mais necessitados, mas acaba colaborando para a redução dos impostos de certas empresas que se dizem estar ajudando mas na verdade é tudo para poder ter seus impostos reduzidos, já que com ações supostamente boas as empresas só estão pensando em si próprias.
Se alguém ou alguma empresa esta se disponibilizando a ajudar uma instituição deveria ser sem nem um beneficio em troca e essas empresas que recebem ajuda deveriam ser mais transparentes em com o que estão fazendo com essas ajudas que muitas das vezes são em dinheiro e acabam indo parar no bolso alheio ao invés de terem o destino para o qual foi designado.
E esses seres que são descobertos fazendo esse tipo de trapaças serem presos com punição que realmente valesse a pena, talvez assim pensariam melhor antes de tirarem proveito da necessidade dos mais oprimidos.
Anônimo disse…
JÉSSICA SANTOS DA SILVA. 2F
O MERCADO NEGRO POR TRÁS DAS INSTITUIÇÕES DE CARIDADE.
No Mundo há muitas pessoas que defendem a luta contra fome,mas também existem muitos que tiram proveito da miséria alheia,existem doações que geram lucros que acabam beneficiando pessoas de má índole.
Milhares de alimentos são doados por instituições de caridade,mas infelizmente muitas fazem essas boas ações por interesses próprios,para ganharem dinheiro os governantes dessas instituições vendem esses alimentos ilegalmente,e quem continua sofrendo com tudo isso são os agricultores.
Alguns países como o Haiti acabam sendo obrigados a reduzir suas taxas de exportações,e acabam entrando na miséria pois perdem suas fontes de renda.Anos atrás esses países produziam alimentos em uma quantidade suficiente para alimentar toda sua população,o que mais gera fome no mundo é a inflação,pois não é por falta de alimentos e sim de dinheiro.
A (USAID) Agência dos Estados Unidos para o desenvolvimento internacional,exigiu mudanças,mas as tentativas de acabar com os roubos de alimentos fracassaram,agricultores,organizações e empresas de transporte fizeram um protesto a fim de não deixarem de receber financiamentos para suas ações sociais.
Para tentar diminuir a roubalheira,em uma conferência em Paris,criou-se um acordo entre organizações humanitárias e países doadores,que decidiram aumentar a avaliação do gerenciamento dessas instituições.
Nas regiões de guerra as condições humanitárias caem nas mãos dos corruptos,e esses alimentos são roubados e depois vendidos para refugiados,comerciantes ou para senhores das guerras,em alguns casos esses alimentos conseguem ser recuperados e devolvidos a seus devidos destinos.
Para aumentar a transparência nas instituições de caridade,foi criado o movimento Open Aid,que determina que as inscrições e os países doadores devem publicar em uma plataforma todos os financiamentos recebidos em doações, com isso qualquer pessoa pode acessar pela internet os projetos e os resultados obtidos por essas organizações.
Anônimo disse…
ANDRÉIA DE OLIVEIRA MION 2F
A fome atinge milhares de pessoas no mundo todo, o maior causador da miséria não é a falta de alimentos e sim a má distribuição deles, a inflação faz com que os preços sobem assim as mercadorias passam a terem um custo absurdo e nem toda a população terá condições de adquirir essas mercadorias.
Muitos países doam alimentos com o objetivo de matar a fome das pessoas carentes, porém a maioria desses países fazem essas doações com o interesse de ganhar lucros, algumas das instituições de caridade que recebem essas doações acabam desviando alimentos e vendendo para outras pessoas.Estes alimentos são desviados para os campos de conflitos onde refugiados e senhores da guerra o comercializa, a outra parte é vendida para comerciantes, porém nem sempre os alimentos são recuperados e devolvidos para as pessoas e instituições carentes.
Os reprodutores rurais que ganham a vida com a agricultura, são obrigados a reduzir as exportações, com isso acabam entrando na miséria em uma crise econômica.
Muitos querem acabar com a miséria nos países como África e Haiti, mas nem todos estão preocupados com a falta de comida, água, saúde, milhares de crianças morrem de fome todo ano, a taxa de mortalidade nesses países é absurda e quem mais sofre são as crianças, ao contrário dos outros países subdesenvolvidos, onde a economia é elevada, e muitos destes ajudam com doações para as entidades carentes, porém outros usam essa ferramenta pra gerar lucros a si mesmo sem pensar nas milhares de famílias carentes, pois a desigualdade humana se torna comum no mundo todo.
Anônimo disse…
Luriany Simonato 2°F
"O Mercado da fome beneficia países doadores"

No mundo todo tem países que necessitam de ajuda.
ah muitos países carentes, por exemplo no Haiti é uns dos países que necessitam muito de ajuda, e países mais desenvolvidos ajudam esses países que carentes, eles ajudam não por ajudar a combater essa necessidade, mais ajuda por interesse, para ter um certo benéfico que ganham em troca.
O Haiti e outros países tornaram-se dependentes de ajuda humanitária os países doadores, doam para se livrarem de seus excedentes agrícolas para poderem explorarem novos mercados.
os países que recebem a doação precisam sempre comprovar FEYDER. Quando os países recebem a doação eles distribuem ou então vendem para ajudar mais a ação humanitária.
Em 2005 a organização humanitárias, países desenvolvidos entraram em acordo para melhora de ajuda ao desenvolvimentos. Por alguns anos depois o economista jamais, fez um balanço das medidas, e não fico satisfeito com o resultado e assim pediu o fim da ajuda ao desenvolvimento para o economista, essa ajuda servia principalmente aos interesses políticos dos doadores.

lucas machado disse…
Aluno; Lucas machado n; 29 turma; 2 D E.E.Teotonio villela
A pobreza e a cultura no Brasil

Todos nós, todos os dias, a qualquer
passo nas ruas de qualquer cidade, sempre
nos deparamos com pessoas, pobres, famintas e desnutridas.
Mais de 100 pessoas morrem todos os dias devido à
fome, o frio e as condições redor do mundo. A cada minuto
uma criança morre por falta de comida por falta de higiene por não ter um lugar seguro e limpo para morar. A cada sete
segundos uma criança menor de dez anos
morre devido à desnutrição. Parece
assustador não é? E é assustador. No Brasil
há alimentos suficientes para alimentar
toda sua população mais muitos agricultores e grandes proprietários de comercialização, jogam muitos alimentos fora só para poderem vender a sua mercadoria mais cara e ganhar mais com isso então porque que em vez de jogar os alimentos eles não os doam ?. Desde que o
mundo é mundo há problemas, e esses
problemas só serão resolvidos por quem os
criaram eles, nós, os seres humanos. Nós não
nos damos conta que existem pessoas que
fariam de tudo para conseguir um
emprego, uma casa, um copo de
água, ou um pouco de alimento, mais às vezes falta oportunidades ou chances na vida dessas pessoas.
lucas machado disse…
Aluno; Lucas machado n; 29 turma; 2 D E.E.teotonio villela
A pobreza e a cultura no Brasil

Todos nós, todos os dias, a qualquer
passo nas ruas de qualquer cidade, sempre
nos deparamos com pessoas, pobres, famintas e desnutridas.
Mais de 100 pessoas morrem todos os dias devido à
fome, o frio e as condições redor do mundo. A cada minuto
uma criança morre por falta de comida por falta de higiene por não ter um lugar seguro e limpo para morar. A cada sete
segundos uma criança menor de dez anos
morre devido à desnutrição. Parece
assustador não é? E é assustador. No Brasil
há alimentos suficientes para alimentar
toda sua população mais muitos agricultores e grandes proprietários de comercialização, jogam muitos alimentos fora só para poderem vender a sua mercadoria mais cara e ganhar mais com isso então porque que em vez de jogar os alimentos eles não os doam ?. Desde que o
mundo é mundo há problemas, e esses
problemas só serão resolvidos por quem os
criaram eles, nós, os seres humanos. Nós não
nos damos conta que existem pessoas que
fariam de tudo para conseguir um
emprego, uma casa, um copo de
água, ou um pouco de alimento, mais às vezes falta oportunidades ou chances na vida dessas pessoas.
Anônimo disse…
Aluno; Matheus cabreira N 30 turma; 2 D e.e Teotônio vilela
A pobreza no mundo

Apesar da pobreza mais severa se encontrar nos países subdesenvolvidos, existe em todas as regiões. Nos países desenvolvidos manifesta-se na existência de sem abrigo e de subúrbios pobres. A pobreza pode ser vista como uma condição de pessoas pobres, grupos, e mesmo de nações. Para evitar este estigma essas nações são chamadas normalmente países em desenvolvimento.
O Banco Mundial define a pobreza extrema como viver com menos de um 2 reais por dia, e pobreza moderada como viver com 1 a 2 reais por dia. Estima-se que um bilhão e 100 milhões de pessoas a nível mundial tenham níveis de consumo inferiores a um real por dia e que dois bilhões e 700 milhões tenham um nível inferior a dois reais.
A percentagem da população dos países em desenvolvimento a viver na pobreza extrema diminuiu de 28% para 21% entre 1990 e 2001. Essa redução deu-se fundamentalmente na Ásia Oriental e do Sul. Na África subsaariana o PIB do Capita diminuiu 14% e o número de pessoas a viver em pobreza extrema aumentou de 41% para 44% entre 1981 e 2001. Outras regiões conheceram poucas ou nenhumas melhorias. No início dos anos 90 as economias da Europa de Leste e da Ásia Central registraram reduções acentuadas no rendimento. As taxas de pobreza extrema chegaram aos 6% antes de começarem a diminuir no final da década.
Outros indicadores relativos à pobreza estão também a melhorar. A esperança de vida aumentou nos países em desenvolvimento após a II Guerra Mundial e diminuíram a diferença nos países desenvolvidos onde o progresso foi menor
Anônimo disse…
Aluna: Eliza Pereira Alves Nº 10 Turma 2º F Noturno E.E. Teotônio Vilela


“A extremidade da fome”

A fome nada mais é que uma situação em que uma pessoa fica durante um longo período, ou seja, carente de energia. Para muitas pessoas “matar” a fome é uma tarefa muito simples, é só chegar em casa, abrir a geladeira e escolher algo para comer.
Mas nós seres humanos quase nunca paramos para pensar que no mundo existem bilhões de pessoas, e dentre esses bilhões existem muitas em situações de extrema pobreza, em situações de calamidade e que pedem socorro em silêncio. A fome é algo que afeta a todos, não importa quais são as classes raciais ou sociais esse problema ocorre em muitos lugares, geralmente em países enfraquecidos economicamente (alguns na África, outros na Ásia e nas Américas), mas esse problema não é exclusivo de países ou regiões pobres. Ele também se manifesta nas periferias de grandes e pequenas cidades de países ricos ou emergentes, inclusive o Brasil!
Este problema esta relacionado com a questão econômica, vinculada diretamente à miséria que algumas pessoas e boa parte dos países sofrem. Atualmente, estima-se que um bilhão de pessoas em todo mundo sofram com esse problema.
Segundo alguns cientistas existem dois tipos de fome, que são: fome epidêmica ou aberta e fome endêmica ou oculta. A fome epidêmica nada mais é que aquela que ocorre graças a uma determinada região, ou seja, quando existem pragas, ou problemas no cultivo. Já a endêmica é aquela que ocorre quando as pessoas não têm acesso a quantidades suficientes de comida para suprir a quantidade de nutrientes necessários para o organismo.
Muitas pessoas, países e ONGs (Organizações não Governamentais) investem tempo, dinheiro e recursos para combater a fome no mundo, acreditando que só assim ela irá acabar. Outras pessoas acreditam que somente isso não é suficiente, pois seria necessário combater as desigualdades econômicas e sociais que existem tanto entre os países quanto dentro deles, aumentando, principalmente, a distribuição de renda.
Unknown disse…
ALUNO: CLAYTON LIMA N7 2 F TEOTONIO VILELA
A luta contra fome é maior que tudo para eles.
Mundialmente apoiada mais a maioria não desconfia de que a algo muito alem por detrás disso, muitos do que dizem querer ajudar mas na realidade só querem se beneficiar.
Na maioria dos países desenvolvidos, o principal meio de ter aliados e fazer com que o pais possa progredir, é combatendo um dos maiores problemas vivenciados pela população pobre, a fome.
Mas essas pessoas que colaboram na realidade apenas querem se beneficiar com essa “ajuda”, e assim prejudicando a população e os pequenos agricultores locais.
O Haiti é um dos países mais pobres do planeta, e depois do terremoto que devastou o que tinha, acabou sendo considerado em estado critico, e com isso foram forcados a comprar alimentos de fora e assim, essas empresas que exportavam o alimento ganhavam uma boa porcentagem em cima do valor. O Haiti foi então obrigado a reduzir suas taxas de importação de 50% para 3%. Alimentos subvencionados importados dos Estados Unidos arruinaram a agricultura local. Os produtores perderam seu meio de subsistência e cada vez mais pessoas começaram a passar fome.
Ao invés de investirem nos produtores de seu país, estão importando de outros países mais desenvolvidos o que não os beneficia.
Se houvesse o investimento em seus produtores ajudaria no crescimento do país.
Ha maioria das ajudas humanitárias caem em mãos erradas, governos corruptos, senhores da guerra , entre outros. Quem realmente precisa da ajuda dificilmente consegue.
Assim como os EUA que espota alimento por taxas altíssima que faz do alimento um comercio , e é vendido ,como por exemplo no Haiti muito desses alimento são vendido e não doados ,só faz que aja mais fome no país e o EUA aproveita para se enriquecer com isso aumenta é importado 80% de arroz e outros alimento como o pais esta passando por dificuldades financeira faz com que essa taxa de minuir pois o país não tem dinheiro para comercializar alimentos.
Para que um país ganhe alimento tem que comprovar absoluta miséria mesmo assim , ainda não consegue pois instituição que arrecada dinheiro mas não se pois é desviado não acaba se achegando ao destino que devia ser enviado , o que mas sofre não são os países desenvolvidos faz um abi surdo com a exportação e acaba lucrando. A miséria não acontece dês de hoje é de tempos que isso acontece e não se resolve nada e nem chega a lugar algum só contribui para isso piorar .A sociedade deveria pensar mais nisso e abrir seus olhos fazer augo para que aja mudança nos que ocorre miséria nos países.
Muitos querem acabar com a miséria nos países como África e Haiti, mas nem todos estão preocupados com a falta de comida, água, saúde, milhares de crianças morrem de fome todo ano, a taxa de mortalidade nesses países é absurda e quem mais sofre são as crianças, ao contrário dos outros países subdesenvolvidos, onde a economia é elevada, e muitos destes ajudam com doações para as entidades carentes, porém outros usam essa ferramenta pra gerar lucros a si mesmo sem pensar nas milhares de famílias carentes, pois a desigualdade humana se torna comum no mundo todo.
Se algum dia as pessoas que possuem muito dinheiro passar pelo que as pessoas do haiti eles iram sentir na pele a dor da fome.
Anônimo disse…
Nos não paramos para pensar oque pode star passando em outros países, pois é muitos lugares do mundo esta em crise de fome e muitos aqui no Brasil desperdiçando comida, acada 7 segundo uma criança morre no Haiti, esses países sofrem muitos por diversos motivos, fome, frio ou doenças. No Brasil não sofremos esses tipos de problemas, muitos desperdiçam comida, água por que sabe que terá mais depois, mas se parassem para pensar no problema que seria se nos não tivéssemos esses benefícios nós não desperdiçavam coisas que podemos reaproveitar. Isso tudo é questão de conscientização !!
Daniel 2ºD Teotônio Vilela

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