Acessar internet é hábito para 46,1% da população, diz pesquisa
Pesquisa encomendada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) mostra que atualmente 46,1% da população maior de 16 anos costuma acessar a internet no País. Desses, a maioria (66,5%) acessa a rede em suas próprias casas, enquanto 25,8% têm acesso por meio de lan houses e outros 23,3%, do trabalho. Quase metade dos internautas (47,7%) costuma ler jornais, blogs ou notícias pela internet. O índice de pessoas que dizem ler jornais impressos é também de 46,1% - as revistas são lidas por 34,9% da população.
A pesquisa "Hábitos de informação e Formação de Opinião da População Brasileira” foi aplicada em uma amostra de 12 mil domicílios em 539 municípios em todos os Estados.
Embora não haja comparações com anos anteriores, o levantamento confirma que a internet tem ganhado cada vez mais espaço nos hábitos dos brasileiros em razão do aumento do número de cidades que hoje possuem provedores do serviço. A edição 2009 do Perfil dos Municípios Brasileiros (Munic), elaborado pelo IBGE, por exemplo, apontou crescimento de 239% de cidades brasileiras com acesso à internet nos últimos dez anos. Hoje o serviço está presente em 55,6% dos municípios.
O levantamento da Secom mostrou que 43,9% dos internautas acessam a rede ao menos uma vez por dia. Já 61,3% dos usuários dizem acessar a internet em pelo menos quatro dias da semana. Os internautas costumam navegar na rede, em média, 16,4 horas semanais. A banda larga via cabo é o tipo de conexão mais comum entre os entrevistados: 65,5%.
O lazer é a principal finalidade de acesso a internet para 46,3% dos internautas – o índice chega a 62,9% entre pessoas de 16 e 24 anos. Outros 24,8% afirmaram que utilizam a rede principalmente para buscar informações – o índice é maior entre entrevistado com idade superior a 40 anos, para quem o trabalho e a busca por informações são os principais motivos para o acesso. A busca por informações foi o motivo listado por 37,5% das pessoas com mais de 50 anos.
Entre os entrevistados de classe de renda familiar mais alta, superior a dez salários mínimos mensais, o percentual de acesso a internet chega a 79,9%. O índice cai para 23,5% quando a faixa de renda dos entrevistados é de até dois salários mínimos.
Entre os principais serviços oferecidos pela web, o site de busca e pesquisa Google é citado por 71,6% dos internautas. Sites e redes de relacionamento social também aparecem entre os mais populares: 65,4% freqüentam o Orkut e 64,7% utilizam a ferramenta de mensagens instantâneas MSN.
Mais da metade da população brasileira (54,3%) colocam assuntos sociais entre as notícias mais interessantes. Já 52,1% manifestam interesse em notícias sobre programas e benefícios do governo federal à população., enquanto notícias sobre economia são tema de interesse para 47,8% dos entrevistados. Apenas 32,5% dos entrevistados disseram se interessar por assuntos políticos. O acompanhamento de notícias sobre o governo federal na internet é comum entre 23,5% dos internautas entrevistados.
Sul, Sudeste e Centro-Oeste são as regiões com os percentuais mais elevados de acesso a internet – sempre superiores a 45%, sendo que no Sul chega a 48,3%, a maior do País. Já a região Nordeste tem a menor proporção (37,5%), enquanto, no Norte, o número é de 39,1%.
A pesquisa "Hábitos de informação e Formação de Opinião da População Brasileira” foi aplicada em uma amostra de 12 mil domicílios em 539 municípios em todos os Estados.
Embora não haja comparações com anos anteriores, o levantamento confirma que a internet tem ganhado cada vez mais espaço nos hábitos dos brasileiros em razão do aumento do número de cidades que hoje possuem provedores do serviço. A edição 2009 do Perfil dos Municípios Brasileiros (Munic), elaborado pelo IBGE, por exemplo, apontou crescimento de 239% de cidades brasileiras com acesso à internet nos últimos dez anos. Hoje o serviço está presente em 55,6% dos municípios.
O levantamento da Secom mostrou que 43,9% dos internautas acessam a rede ao menos uma vez por dia. Já 61,3% dos usuários dizem acessar a internet em pelo menos quatro dias da semana. Os internautas costumam navegar na rede, em média, 16,4 horas semanais. A banda larga via cabo é o tipo de conexão mais comum entre os entrevistados: 65,5%.
O lazer é a principal finalidade de acesso a internet para 46,3% dos internautas – o índice chega a 62,9% entre pessoas de 16 e 24 anos. Outros 24,8% afirmaram que utilizam a rede principalmente para buscar informações – o índice é maior entre entrevistado com idade superior a 40 anos, para quem o trabalho e a busca por informações são os principais motivos para o acesso. A busca por informações foi o motivo listado por 37,5% das pessoas com mais de 50 anos.
Entre os entrevistados de classe de renda familiar mais alta, superior a dez salários mínimos mensais, o percentual de acesso a internet chega a 79,9%. O índice cai para 23,5% quando a faixa de renda dos entrevistados é de até dois salários mínimos.
Entre os principais serviços oferecidos pela web, o site de busca e pesquisa Google é citado por 71,6% dos internautas. Sites e redes de relacionamento social também aparecem entre os mais populares: 65,4% freqüentam o Orkut e 64,7% utilizam a ferramenta de mensagens instantâneas MSN.
Mais da metade da população brasileira (54,3%) colocam assuntos sociais entre as notícias mais interessantes. Já 52,1% manifestam interesse em notícias sobre programas e benefícios do governo federal à população., enquanto notícias sobre economia são tema de interesse para 47,8% dos entrevistados. Apenas 32,5% dos entrevistados disseram se interessar por assuntos políticos. O acompanhamento de notícias sobre o governo federal na internet é comum entre 23,5% dos internautas entrevistados.
Sul, Sudeste e Centro-Oeste são as regiões com os percentuais mais elevados de acesso a internet – sempre superiores a 45%, sendo que no Sul chega a 48,3%, a maior do País. Já a região Nordeste tem a menor proporção (37,5%), enquanto, no Norte, o número é de 39,1%.
Fonte: IG -São Paulo - Último Segundo
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