FORMAS DE VIOLÊNCIA CONTRA AMULHER

Segundo o artigo 7º da Lei nº 11.340/2006 são formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:
I – a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;
II – a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;
III – a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;
IV – a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;
V – a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.
Tipos de violência
Violência contra a mulher – é qualquer conduta – ação ou omissão – de discriminação, agressão ou coerção, ocasionada pelo simples fato de a vítima ser mulher e que cause dano, morte, constrangimento, limitação, sofrimento físico, sexual, moral, psicológico, social, político ou econômico ou perda patrimonial. Essa violência pode acontecer tanto em espaços públicos como privados.
Violência de gênero – violência sofrida pelo fato de se ser mulher, sem distinção de raça, classe social, religião, idade ou qualquer outra condição, produto de um sistema social que subordina o sexo feminino.
Violência doméstica – quando ocorre em casa, no ambiente doméstico, ou em uma relação de familiaridade, afetividade ou coabitação.
Violência familiar – violência que acontece dentro da família, ou seja, nas relações entre os membros da comunidade familiar, formada por vínculos de parentesco natural (pai, mãe, filha etc.) ou civil (marido, sogra, padrasto ou outros), por afinidade (por exemplo, o primo ou tio do marido) ou afetividade (amigo ou amiga que more na mesma casa).
Violência física – ação ou omissão que coloque em risco ou cause dano à integridade física de uma pessoa.
Violência institucional – tipo de violência motivada por desigualdades (de gênero, étnico-raciais, econômicas etc.) predominantes em diferentes sociedades. Essas desigualdades se formalizam e institucionalizam nas diferentes organizações privadas e aparelhos estatais, como também nos diferentes grupos que constituem essas sociedades.
Violência intrafamiliar/violência doméstica – acontece dentro de casa ou unidade doméstica e geralmente é praticada por um membro da família que viva com a vítima. As agressões domésticas incluem: abuso físico, sexual e psicológico, a negligência e o abandono.
Violência moral – ação destinada a caluniar, difamar ou injuriar a honra ou a reputação da mulher.
Violência patrimonial – ato de violência que implique dano, perda, subtração, destruição ou retenção de objetos, documentos pessoais, bens e valores.
Violência psicológica – ação ou omissão destinada a degradar ou controlar as ações, comportamentos, crenças e decisões de outra pessoa por meio de intimidação, manipulação, ameaça direta ou indireta, humilhação, isolamento ou qualquer outra conduta que implique prejuízo à saúde psicológica, à autodeterminação ou ao desenvolvimento pessoal.
Violência sexual – ação que obriga uma pessoa a manter contato sexual, físico ou verbal, ou a participar de outras relações sexuais com uso da força, intimidação, coerção, chantagem, suborno, manipulação, ameaça ou qualquer outro mecanismo que anule ou limite a vontade pessoal. Considera-se como violência sexual também o fato de o agressor obrigar a vítima a realizar alguns desses atos com terceiros.
Consta ainda do Código Penal Brasileiro: a violência sexual pode ser caracterizada de forma física, psicológica ou com ameaça, compreendendo o estupro, a tentativa de estupro, o atentado violento ao pudor e o ato obsceno.


A Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 é um canal de atendimento telefônico, com foco no acolhimento, na orientação e no encaminhamento para os diversos serviços da Rede de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres em todo o Brasil. As ligações para o número 180 podem ser feitas por telefone móvel ou fixo, particular ou público. O serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive durante os finais de semana e feriados.
Fonte: Conselho Nacional de Justiça  - CNJ




Comentários

Sofia Martini Saraiva disse…
Sofia Martini Saraiva
Escola Santa Maria Goretti
9º ano A, Ensino Fundamental

A violência contra a mulher não é apenas a agressão física, existem vários outros tipos de violência que são tão prejudiciais quanto, por exemplo: a violência psicológica, sexual, patrimonial e moral. Muitas mulheres nem se dão conta que estão sendo agredidas, às vezes vivem um relacionamentos abusivos e passam por situações de violências sutis (ou não) em seu cotidiano. O abusador geralmente manipula a mulher, por conhecer os seus pontos fracos, usa isso para atingir seus objetivos e muitas vezes a vítima ainda se sente culpada por isso. O Brasil ocupa 5º lugar no ranking mundial de violência contra a mulher, o Estado do Paraná está em terceiro lugar no ranking nacional de violência contra a mulher. Um grande avanço foi a aprovação da Lei 11.340, em 7 de agosto de 2006, a qual cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher e ficou conhecida como Lei Maria da Penha, uma homenagem à Maria da Penha Maia Fernandes, conhecida por sua luta pela punição de seu marido agressor que a deixou paraplégica após um tiro de espingarda, em 1983, no Ceará. No entanto, o Estado não fornece condições suficientes para a aplicação da Lei e, em virtude disso, muitas mulheres continuam sendo agredidas e assassinadas no nosso país.
Unknown disse…
Oi sou a Emili Moliani Machado do colégio Santa Maria Goretti do 9 da tarde.
Eu acho que a violência contra a mulher ainda vai muito longe,pois tem homens que não admitem ser mandados ou serem inferiores que mulheres eu acho que esses são os principais motivos para as agressões.
E ainda as agressões aumentaram 50°/° por causa da quarentena,por que as mulheres ficam presas com seus maridos,namorados em casas então é mais fácil dele agredir ela e ela não poder ligar para a polícia.
Unknown disse…
Aluno: Matheus Lucas Estevam
Escola: Santa Maria Goretti 7°A
Violência contra a mulher
A violência contra a mulher machuca muito elas e até pode causar danos físicos, muitas mulheres tem medo de denunciar os homens e sofrem caladas. Existem varias formas de violência, podem ser violência psicológica, violência verbal e violência sexual e até violência pela internet.
Mesmo com a lei Maria da Penha e o botão do pânico ainda é um sistema falho, infelizmente muitas mulheres sofrem esse tipo de violência, na minha opinião só vai melhorar quando as pessoas tiverem mais educação , informação , tolerância e respeito.
Anônimo disse…
Aluno:Gabriela de oliveira nascimento
Escola: Colégio estadual Santa Maria Gorette 7°B.

Violência contra a mulher, ainda há infelizmente violência contra as mulheres no mundo. Muitas mulheres sofrem por feminicídio que também é uma forma de violência, mais também há outras violências como: a violento verbal, física, online...
Mesmo com formas de denuncia, essas mulheres ainda sofrem, e as vezes não denunciam a violência que sofrem, por medo de sofrerem mais. Cada dia que passa a violência só almenta, e esperamos que estas pessoas tenham mais respeito com as outras, porque enquanto não tiverem essas violência não irá acabar.
Anônimo disse…
Aluno:Gabriela de oliveira nascimento
Escola: Colégio estadual Santa Maria Gorette 7°B.

Violência contra a mulher, ainda há infelizmente violência contra as mulheres no mundo. Muitas mulheres sofrem por feminicídio que também é uma forma de violência, mais também há outras violências como: a violento verbal, física, online...
Mesmo com formas de denuncia, essas mulheres ainda sofrem, e as vezes não denunciam a violência que sofrem, por medo de sofrerem mais. Cada dia que passa a violência só almenta, e esperamos que estas pessoas tenham mais respeito com as outras, porque enquanto não tiverem essas violência não irá acabar.
Anônimo disse…
Formas de violência contra a mulher

Nome Laís de Souza Neves
Colégio Estadual Santa Maria Goretti
Turma 8A

A violência contra a mulher está cada vez mais presente no dia dia da nossa sociedade, e com o passar dos anos vem aumentando esse crime,que não escolhe classe social nem idade atinge mulheres ricas e pobres.

Muitas são as formas de violência,como a física,patrimonial,psicológica,moral e sexual.
Por isso as mulheres vem ganhando muitos apoios e sendo feito justiça,a denuncia é muito importante para que cada vez mais os agressores possam ser punidos e que as mulheres deixem de sofrer durante dias ou anos de suas vidas.

Anônimo disse…
Aluno: Samuel Machado Murta
Escola: Santa Maria Goretti
Turma: 7B

Pelo que li no texto, são vários os tipos de violência contra a mulher, desde a violência pelo simples fato de ser mulher até violência sexual. Até onde sei, a grande maioria dessas violência ocorrem por pessoas bem próximas das vitimas e em muitas vezes dependendo do tipo de violência, as vítimas acabam morrendo e as que não morrem, ficam com traumas psicológicos pelo resto da vida. Na minha opinião, devemos tratar com muito respeito e amor todas as mulheres, porque se não fosse por elas, a raça humana não teria continuidade. Agradeço por ter mulheres em minha vida.

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