Modelos para o Brasil: uma conclusão entre o Estado e o mercado.*
No decorrer dos últimos meses, venho examinando como diversos países, em várias áreas do mundo, conseguiram atingir taxas razoáveis de crescimento econômico, procurando identificar se haveria algo a apreender destas experiências para aplicar na nossa realidade. Como já indicado, não acredito que o crescimento econômico, por si só, seja a resposta para todos os problemas nacionais, que o capitalismo seja o fim da História ou que a prosperidade material seja o fim último da vida humana. No entanto, o bem-estar material é, a meu ver, essencial como base mínima para uma sociedade melhor e uma vida humana mais digna. Eis a razão pela qual o tema do crescimento econômico (ou, para usar um termo bem marxista, da base material da sociedade) tem me atraído tanto recentemente.
É claro que seria completamente impossível e ilógico procurar, nas nove experiências analisadas (três da América Latina, três da Ásia e três da Europa), um elemento comum e único que levou ao crescimento. Do mesmo modo, uma alteração radical nas condições gerais do sistema capitalista global, como parece estar ocorrendo agora, depois do crash nos Estados Unidos, pode levar a uma reavaliação de cada um destes modelos. Por fim, outras experiências de sucesso ou mesmo de fracasso em termos de crescimento poderiam ser acrescentadas para ampliar as variáveis. No entanto, acredito que o já feito é suficiente e que está mais do que na hora de tentar alguma sistematização final.A primeira conclusão que chego ...
João Fábio Bertonha*
Doutor em História, Professor do Departamento de História da Universidade Estadual de Maringá/PR e Pesquisador do CNPq.
Texto integral: www.espacoacademico.com.br
É livre a reprodução para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.
É claro que seria completamente impossível e ilógico procurar, nas nove experiências analisadas (três da América Latina, três da Ásia e três da Europa), um elemento comum e único que levou ao crescimento. Do mesmo modo, uma alteração radical nas condições gerais do sistema capitalista global, como parece estar ocorrendo agora, depois do crash nos Estados Unidos, pode levar a uma reavaliação de cada um destes modelos. Por fim, outras experiências de sucesso ou mesmo de fracasso em termos de crescimento poderiam ser acrescentadas para ampliar as variáveis. No entanto, acredito que o já feito é suficiente e que está mais do que na hora de tentar alguma sistematização final.A primeira conclusão que chego ...
João Fábio Bertonha*
Doutor em História, Professor do Departamento de História da Universidade Estadual de Maringá/PR e Pesquisador do CNPq.
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